Andrei Chikatilo, o açougueiro de Rostov

| terça-feira, 2 de abril de 2019 | |


Andrei Romanovich Chikatilo foi um assassino em série soviético, de origem ucraniana, conhecido como Açougueiro de Rostov, O Estripador Vermelho e O Estripador de Rostov. Se tornou notório por confessar o assassinato de 53 pessoas entre 1978 e 1990. Andrei Chikatilo foi o primeiro serial-killer conhecido da Rússia no século XX



Infância

Andrei Romanovich Chikatilo nasceu em 16 de outubro de 1936, na cidade de Iablotschnaia, na Ucrânia. De acordo com Chikatilo, sua família sofreu muito durante a coletivização forçada por Joseph Stálin na década de 1930. Além de conhecer pobreza e fome, ele perdeu um irmão mais velho supostamente assassinado e canibalizado pelos vizinhos durante uma época de fome que dizimou milhares de vidas russas. Sendo ou não verdadeira a história, a mãe do jovem Andrei semeou isso nele com frequentes repetições e seus feitos posteriores replicariam o ato. Apesar da sua mãe contar a história, nunca foi encontrado nada que comprovasse a existência de algum Stepan Chikatilo, nem registros de seu nascimento ou de sua morte.

Além disso, conviveu com o medo da fome – ele nasceu três anos após a crise de alimentos que devastou o país e matou mais de 5 milhões de pessoas.

Durante a juventude, Chikatilo sofreu muito com uma disfunção sexual que o tornou temporariamente impotente, e também ele era tão míope era quase cego causando-lhe certo abalo psicológico.

Isso fez com que Chikatilo sofresse de baixa autoestima fazendo com que ele acreditasse que havia sido cegado e castrado ao nascer, crença que abasteceu suas mórbidas fantasias de vingança violenta. Fantasia que só virou realidade quando adulto. Esses problemas fizeram o que ele decidisse focar nos estudos virando um estudioso contumaz.

Foi um estudante ávido por livros, mas seu jeito estranho e quase afeminado sempre provocava risadas constantes dos colegas. Chikatilo era alvo de ridicularizações intermináveis. Tinha pouquíssimos amigos e só admitiu que precisava de óculos quase aos 20 anos.

Na adolescência, parou de ser provocado. Tinha se tornado um rapaz muito alto e forte, impondo algum respeito por causa do tamanho que adquirira. Aos 16 anos já era o editor do jornal escolar e do escritório de informação política, cargos que lhe davam algum prestígio. Ainda assim, sua vida social era inexistente, em especial no que dizia respeito a mulheres.

Fase adulta

Casou-se em 1963 e teve dois filhos: Lyudmilla e Yuri. Os relatos dão conta que a concepção foi feita de maneira não-usual: Chikatilo teria se masturbado e introduzido seu sêmen na parceira. Em 1973 sua mãe faleceu, e nesse ano Chikatilo começou a molestar meninos.

Formado, Andrei começou a trabalhar em uma escola para rapazes, situada em Rostov, onde tornou-se alvo das brincadeiras dos alunos, que inicialmente o chamavam de "ganso" devido a seu pescoço comprido e estranha postura, mas depois passaram a chamá-lo de "maricas", uma vez que passou a molestar estudantes no dormitório. Apesar de sua idade e tamanho, Chikatilo sentia-se intimidado pelos alunos, por isso passou a levar sempre consigo uma faca.

Além de professor Chikatilo era Membro de um partido comunista, além de ser diplomado em artes liberais, literatura russa, engenharia e marxismo-leninismo.

Enquanto muitos dos assassinos em série matam pela primeira vez em sua adolescência ou início dos 20 anos, Chikatilo teve um início lento. Com grau universitário, uma esposa e dois filhos, ele apresentava aparência de um homem de família calma. Empregado como supervisor do dormitório escolar, Chikatilo foi despedido sob a alegação de ter molestado os estudantes do sexo masculino. Um novo emprego, como auxiliar de suprimentos em uma fábrica na área industrial pero de Shakhty, requeria viagens frequentes de ônibus ou trem, e Chikatilo reverteu a circunstância para favorecê-lo, buscando suas vítimas em terminais de ônibus e estações de trem.

Os crimes

Durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de vítimas, em sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de ônibus ou trens.

Ele atraia jovens para acompanha-lo a terminais de trens. A partir dai, ele virava, como ele mesmo se apelidou, um lobo enlouquecido e golpeava a cabeça da vítima.

Chikatilo cometeu seu primeiro assassinato em 22 de dezembro de 1978, na cidade de Shakhty. O corpo de sua vítima, uma menina de 9 anos, chamada Lena Zakotnova, que Chikatilo estrangulou, estuprou e apunhalou repetidamente, foi retirada do rio Grushevka dias depois. Chikatilo foi um dos muitos suspeitos interrogados no caso, mas a polícia logo se concentrou em Alexander Kravchenko, 25 anos, um ex-sentenciado que tinha cumprido pena por assassinato e estupro. Em custódia, Kravchenko apanhou da polícia até ele confessar, no que foi sentenciado a morte e morto por esquadrão de fuzilamento. A “solução” parecia boa no papel, mas naturalmente falhou em impedir o real assassino de atacar novamente.

Sua segunda vítima foi a menina Larisa Tkachenko, 17 anos. Ela cabulava aula na cidade de Rostov quando foi seduzida por Chikatilo a ir ao bosque fazer sexo com ele. Cometeu um erro fatal: começou a rir quando a performance dele falhou! Foi estrangulada de imediato. Chikatilo, enfurecido e humilhado, roeu a garganta, os braços e os seios da adolescente. Sorveu um de seus mamilos depois de cortá-lo com os dentes e empalou-a. Com tranqüilidade, pegou sua maleta e seguiu viagem.
Durante o ano de 1983, Chikatilo fez mais três vítimas, incluindo-se aí sua primeira vítima masculina Oleg de 9 anos. O corpo do menino nunca foi encontrado, mas segundo os depoimentos posteriores do assassino, Oleg foi castrado, e seus genitais, levados por ele, outra assinatura freqüente de seus crimes.

Chikatilo foi detido para interrogatório naquele ano e liberado por falta de evidencias após os oficiais comunistas intervirem a seu favor, lamentando a “perseguição” de um membro leal do partido.
Sempre que era interrogado, os policiais não viam nenhuma ligação dele com as mortes e ele era sempre libertado logo depois, pois sempre era comprovada a incompatibilidade entre seu sangue e o sêmen encontrado nas vítimas. Algo raro, mas possível de ocorrer. Isso só fez com que Chikatilo passasse a agir com mais despreocupação.

A polícia estava alarmada com o número de assassinatos de crianças, e obteve o reforço do major Mikhail Fetisov e seu time de investigação. Finalmente alguém chegava à conclusão de que eram obra de um único louco.

O “modus operandi”

Como muito serial killers, Andrei Chikatilo gostava de deixar a sua marca em  cenas do crime. A sua “assinatura” era desmembrar, com sua boca, os órgãos sexuais de sua vítimas ainda com vida. Muitas vezes, após cometer o crime, Andrei se alimentava dos genitais. Além disso costumava dilacerar a língua de suas presas, com seus dentes, para que elas não gritassem por socorro. Ele não se satisfazia apenas com a morte de sua vítimas, mas sim com o sofrimento.

Ao atrair as vítimas ele virava, como ele mesmo se apelidou, um lobo enlouquecido e golpeava a cabeça da vítima. Com ela desnorteada, passava a amarrá-la para imobilizá-la. Com a vítima já imóvel, arrancava sua língua e, logo após, retirava seus olhos para evitar que fosse observado a seu pífio desempenho sexual. Quando ele se satisfazia, ele costumava desmembrar a vítima com vida e perfurava-a dezenas vezes com uma faca afiada. Ele sempre variava muito em suas torturas. E algumas oportunidades ele arrancava o nariz, a boca, a orelha, e tudo mais que ele conseguia. Quanto maior o sofrimento da vítima, maior o seu prazer.

Todas as práticas de Andrei foram demonstradas por ele mesmo ás autoridades através de um manequim, a quem simulava sua abordagens, golpes, abusos e mutilações. Ele fazia questão de deixar claro que ele desmembrava as suas vítimas.

Investigações

Como a maioria dos crimes ocorrera na área de Rostov, em particular na cidade de Shakhty, o major Fetisov montou ali um esquadrão como base para as investigações. Para liderar o esquadrão, foi escolhido Victor Bukarov, experiente analista forense, considerado por muitos o mais talentoso investigador de cenas de crime do departamento de polícia. O caso foi oficialmente denominado “Lesopolosa”(Cinturão retangular plantado pelo homem, para proteger os campos do vento e evitar erosão).

Apesar da falta de pistas, todas as pessoas que foram suspeitas em crimes similares tiveram uma amostra de sangue recolhida para exame de tipo sanguíneo, pois o sêmen extraído dos restos mortais de algumas vítimas estabelecia o tipo de sangue do agressor como AB. Andrei Chikatilo estava incluído nessa lista.

As substâncias A,B e H do grupo ABO são secretadas pela saliva, sêmen, leite, bile, líquido pleural, etc.

Sem muitas informações que o ajudassem, Bukarov resolveu tentar a sorte estreitando a vigilância nas estações de ônibus, trem e bonde, conseguindo para tanto, pessoal extra que o ajudasse nessa tarefa.

Dias depois, Zanosovsky e um parceiro estavam novamente vigiando a mesma estação quando Andrei Chikatilo foi visto outra vez. O policial ainda se lembrava da estranha maneira de agir daquele senhor. Resolveram segui-lo por algum tempo. A espreita durou várias horas, pois Chikatilo embarcou em vários ônibus e viajou por todo o distrito antes de retornar a estação de Rostov. Durante o percurso, o homem se aproximara de várias mulheres com idades diferentes, sempre tentando entabular uma conversa. Mesmo quando rejeitado, não desistia. Parecia que seu objetivo era conversar com todas as mulheres que cruzassem seu caminho.

Pareceu obter sucesso com uma delas, com quem iniciou caricias, mas depois de algum tempo ela se aborreceu e se levantou, gritando com o homem. Zanosovsky e seu parceiro, sem perder tempo, interpelaram o sujeito e pediram seus documentos.

Andrei Chikatilo foi levado sob custódia sob a acusação de assédio sexual, crime que dava direito a polícia de detê-lo para averiguações por quinze dias.

Durante esse tempo, foi descoberto um registro criminal anterior de Chikatilo, que havia roubado um linóleo e bateria de um carro de propriedade de uma fábrica do Estado. Não era muito, mas esse crime dilatava o prazo de detenção por vários meses, dando aos investigadores a chance de examinar seu passado com mais cuidado.

A única evidência real que restou para a polícia, e que poderia ligá-lo aos crimes, era o conteúdo de sua pasta, onde havia uma corda, um pote de vaselina e uma afiadíssima faca. Chikatilo então foi condenado apenas por roubo.

Chikatilo cumpriu três meses de uma pena de um ano e foi solto outra vez, ainda em 1984. Os crimes então continuaram.

Em 1986, apesar de o esquadrão de investigação ainda estar trabalhando, extra-oficialmente o caso foi passado para as mãos de Issa Kostoyev, diretor do Departamento de Crimes Violentos de Moscou. Ele reorganizou os trabalhos em três times: Shakhty, Rostov e Novoshakhtinsk. Decidiu que qualquer pessoa que tivesse sido condenada por qualquer crime com motivo sexual fosse checada novamente. Profundas investigações começaram a ser feitas, e pode ser por esse motivo que Chikatilo, assustado, parou de matar por algum tempo.

Em 1987, Chikatilo assassinou um menino de 13 anos que concordou em segui-lo atrás de alguma recompensa, durante uma viagem para a cidade de Revda, nos Urais. Seu corpo foi encontrado nas proximidades da estação de trem local. Em julho do mesmo ano, a viagem a Zaporozhye, Ucrânia, resultou na morte de outro menino que o seguiu floresta adentro. O ataque a este garoto foi tão brutal, que a faca de Chikatilo quebrou na cena do crime, sendo encontrada pela polícia.

Entre janeiro e novembro de 1990, Chikatilo matou mais nove pessoas. A preferência dele agora se definia por meninos.

Uma das vítimas foi Vadim Tishchenko, cujo corpo foi encontrado perto da Estação de Trem de Leskhoz, em Rostov.

Mais uma vez a polícia começou a montar um enorme esquema de vigilância permanente em todas as estações de trem e ônibus das redondezas, com policiais usando até óculos especiais para visão noturna.

Todos os passageiros que embarcavam diariamente eram observados. Foram utilizadas também iscas humanas, com policiais femininas bonitas vestindo roupas à paisana bastante provocativas. Era o desespero instalado na polícia, que pretendia capturar, por fim, aquele terrível criminoso que já agia havia mais de doze anos.

Outro esquadrão foi escalado paras identificar quem vendera a passagem de ônibus que fora encontrada ao lado do corpo do menino. Enfim, depois de um trabalho exaustivo de entrevistas, um atendente da estação de Shakhty reconheceu a foto do garoto. Contou à polícia que ele havia comprado sua passagem acompanhado de um senhor alto, bem vestido e grisalho, que usava óculos de muitos graus. O atendente também informou que sua filha já havia visto esse mesmo senhor um ano antes, quando ele estava em um trem conversando com um outro menino e tentando convencê-lo a descer do trem com ele. O garoto se recusou e fugiu. A polícia foi imediatamente conversar com a tal filha, que deu uma descrição detalhada do sujeito.

Afirmou que ele era freqüentador constante dos trens, sempre tentando descer acompanhado de algum jovem.

O sargento Igor Ribakov contava que, num certo dia, trabalhando na estação de trem, reparou em um homem andando pela plataforma, suando profusamente. Ao chegar perto para examinar melhor, notou que o senhor em questão tinha mancha de sangue na face e no lóbulo da orelha, além de ter um curativo em um dos dedos da mão.

Pediu os documentos do tal homem: Andrei Chikatilo, engenheiro sênior de uma fábrica de locomotivas em Rostov. O policial ia fazer mais perguntas quando um trem chegou, e Chikatilo insistiu que tinha de seguir viagem naquele momento. Não havendo nenhuma razão real para segurá-lo ali, Ribakov o deixou seguir seu caminho. Apreensivo, o chefe Kostoyev resolveu checar os registros de viagem desse tal Chikatilo.

Em 10 de novembro de 1990, Chikatilo resolveu procurar um serviço de raios X para descobrir porque seu dedo, mordido por uma das vítimas, ainda doía tanto. Constatou-se que o dedo estava realmente quebrado. Recebeu tratamento e foi dispensado. Ao chegar em casa, resolveu sair outra vez para comprar cerveja. No caminho parou para conversar com um garoto, mas afastou-se quando a mãe dele apareceu. Logo adiante encontrou outro menino e se engajou numa outra conversa, até que a mãe dele também o chamou. Foi então que três homens, vestindo jaqueta de couro, aproximaram-se dele e se identificaram como policiais. Chikatilo foi algemado e preso para averiguações, levado para o escritório de Mikhail Fetisov, principal chefe de todos os esquadrões.

Ao verificar a pasta que carregava, constataram que o conteúdo era o mesmo de seis anos antes: uma corda, vaselina e uma faca afiada.

Encontrar mais evidências não foi difícil. Uma busca em seu apartamento revelou 23 outras facas diferentes, um machado e um par de sapatos que combinava com a pegada encontrada ao lado do corpo de uma das vítimas. O difícil para a polícia estava sendo acreditar que aquele gentil e educado senhor de fala mansa fosse o terrível monstro procurado fazia tanto tempo pela polícia russa.

Confissão

Não foi tarefa simples fazer o assassino confessar. Kostoyev jogou a velha isca da doença mental, dizendo que se assim fosse diagnosticado os crimes não seriam sua culpa e ele receberia tratamento. Confrontou o suspeito com as provas circunstanciais que tinha, mas nada fazia Chikatilo falar. Sob pressão do tempo hábil que tinha para manter o suspeito preso para averiguações, Kostoyev pediu a ajuda de Bukhanosvsky, que, se utilizando do perfil que havia feito, conquistou o assassino, demonstrando que era capaz de entendê-lo como ninguém.

Apesar de a polícia só ter notícia, até então, de 36 crimes conectados como de mesma autoria, Chikatilo confessou em detalhes 53 crimes, sendo 21 meninos, 14 meninas e 18 jovens mulheres. Sua memória era brilhante. Ele se lembrava de datas, locais e até da roupa que suas vítimas vestiam no momento do crime. Também descreveu o método especial que desenvolvera para matar com facas, de modo que o sangue não espirasse nele mesmo.

Julgamento

Ele foi levado a julgamento do dia 14 de abril de 1992. Estavam presentes os parentes das vítimas e a imprensa.

A reação dos pais e parentes das vítimas era chocante.. As mães dos jovens que tiveram suas vidas tiradas por Andrei Chikatilo o ameaçam incessantemente. As autoridades suspeitava que o comportamento dos familiares das vítimas durante o julgamento seria perturbante, e ordenaram a instalação de uma grade de metal no salão do júri. Durante todo o tempo,  Andrei permaneceu recluso em uma grade de metal cercada por guardas armados.

O comportamento de Andrei não auxiliou de nenhum modo, a tese defensiva. O maníaco as vezes se encontrava entediado, ora ficava cantando, gritando e vociferando palavrões. Em um de seus momentos de loucura, ele chegou ao cúmulo de abaixar suas calças e agitar seus órgãos genitais para todos presentes, dizendo:

“Olhem para essa coisa inútil, o que vocês acham que eu poderia fazer com isso?”

Em 15 de Outubro de 1992 ao final do julgamento, o juiz declarou, com base no depoimento dos psiquiatras, que aquele assassino estava em seu perfeito juízo mental quando cometera os crimes. Escapou de um de seus crimes por falta de provas.

Andrei foi condenado em 15 de Outubro de 1992. Andrei respondeu por 52 homicídios com a pena de morte. Ao ouvir a decisão ele declarou o seguinte:

"Quero que meu cérebro seja desmontado pedaço por pedaço, e examinado, de modo que não haja outros como eu”.

A apelação por indulgência, foi rejeitada pelo Presidente Boris Yeltsin em 15 de fevereiro de 1994, e Chikatilo foi executado no mesmo dia com um tiro de pistola na nuca.

Na cultura popular

O filme "Evilenko", de 2004, dirigido por David Grieco, estrelando Malcolm McDowell no papel do assassino, é baseado na história de Andrei Romanovic Chikatilo. A música Psychopathy Red, do álbum World Painted Blood da banda norte-americana Slayer, também foi inspirada na vida do assassino.

O livro Criança 44, de Tom Rob Smith, também utiliza a história de Chikatilo como parte da trama (de fato, apenas algumas características dos homicídios e o primeiro nome do assassino coincidem, tendo Chikatilo servido apenas como referência ao personagem). No livro, "Andrei Sídorov" começa a matar crianças a fim de conseguir chamar a atenção de seu irmão, Pável, sequestrado duas décadas antes, utilizando sinais que os faziam recordar a infância.

No livro O Homem de Palha, de Pablo L. Zorzi, o Açougueiro de Rostov é citado como um dos principais assassinos em série que toda a Europa já conheceu.

Vídeo do julgamento de Andrei Chikatilo


Vídeo do canal:


Fontes:

0 comentários:

Postar um comentário