Andrei Romanovich Chikatilo foi um assassino em série soviético,
de origem ucraniana, conhecido como Açougueiro de Rostov, O Estripador Vermelho
e O Estripador de Rostov. Se tornou notório por confessar o assassinato de 53
pessoas entre 1978 e 1990. Andrei Chikatilo foi o primeiro serial-killer
conhecido da Rússia no século XX
Infância
Andrei Romanovich Chikatilo nasceu em 16 de outubro de 1936,
na cidade de Iablotschnaia, na Ucrânia. De acordo com Chikatilo, sua família
sofreu muito durante a coletivização forçada por Joseph Stálin na década de
1930. Além de conhecer pobreza e fome, ele perdeu um irmão mais velho
supostamente assassinado e canibalizado pelos vizinhos durante uma época de
fome que dizimou milhares de vidas russas. Sendo ou não verdadeira a história,
a mãe do jovem Andrei semeou isso nele com frequentes repetições e seus feitos
posteriores replicariam o ato. Apesar da sua mãe contar a história, nunca foi
encontrado nada que comprovasse a existência de algum Stepan Chikatilo, nem
registros de seu nascimento ou de sua morte.
Além disso, conviveu com o medo da fome – ele nasceu três
anos após a crise de alimentos que devastou o país e matou mais de 5 milhões de
pessoas.
Durante a juventude, Chikatilo sofreu muito com uma disfunção
sexual que o tornou temporariamente impotente, e também ele era tão míope era quase
cego causando-lhe certo abalo psicológico.
Isso fez com que Chikatilo sofresse de baixa autoestima
fazendo com que ele acreditasse que havia sido cegado e castrado ao nascer,
crença que abasteceu suas mórbidas fantasias de vingança violenta. Fantasia que
só virou realidade quando adulto. Esses problemas fizeram o que ele decidisse
focar nos estudos virando um estudioso contumaz.
Foi um estudante ávido por livros, mas seu jeito estranho e
quase afeminado sempre provocava risadas constantes dos colegas. Chikatilo era
alvo de ridicularizações intermináveis. Tinha pouquíssimos amigos e só admitiu
que precisava de óculos quase aos 20 anos.
Na adolescência, parou de ser provocado. Tinha se tornado um
rapaz muito alto e forte, impondo algum respeito por causa do tamanho que
adquirira. Aos 16 anos já era o editor do jornal escolar e do escritório de
informação política, cargos que lhe davam algum prestígio. Ainda assim, sua
vida social era inexistente, em especial no que dizia respeito a mulheres.
Fase adulta
Casou-se em 1963 e teve dois filhos: Lyudmilla e Yuri. Os
relatos dão conta que a concepção foi feita de maneira não-usual: Chikatilo
teria se masturbado e introduzido seu sêmen na parceira. Em 1973 sua mãe
faleceu, e nesse ano Chikatilo começou a molestar meninos.
Formado, Andrei começou a trabalhar em uma escola para
rapazes, situada em Rostov, onde tornou-se alvo das brincadeiras dos alunos,
que inicialmente o chamavam de "ganso" devido a seu pescoço comprido
e estranha postura, mas depois passaram a chamá-lo de "maricas", uma
vez que passou a molestar estudantes no dormitório. Apesar de sua idade e
tamanho, Chikatilo sentia-se intimidado pelos alunos, por isso passou a levar
sempre consigo uma faca.
Além de professor Chikatilo era Membro de um partido
comunista, além de ser diplomado em artes liberais, literatura russa,
engenharia e marxismo-leninismo.
Enquanto muitos dos assassinos em série matam pela primeira
vez em sua adolescência ou início dos 20 anos, Chikatilo teve um início lento.
Com grau universitário, uma esposa e dois filhos, ele apresentava aparência de
um homem de família calma. Empregado como supervisor do dormitório escolar,
Chikatilo foi despedido sob a alegação de ter molestado os estudantes do sexo
masculino. Um novo emprego, como auxiliar de suprimentos em uma fábrica na área
industrial pero de Shakhty, requeria viagens frequentes de ônibus ou trem, e
Chikatilo reverteu a circunstância para favorecê-lo, buscando suas vítimas em
terminais de ônibus e estações de trem.
Os crimes
Durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de
vítimas, em sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de ônibus ou
trens.
Ele atraia jovens para acompanha-lo a terminais de trens. A
partir dai, ele virava, como ele mesmo se apelidou, um lobo enlouquecido e
golpeava a cabeça da vítima.
Chikatilo cometeu seu primeiro assassinato em 22 de dezembro
de 1978, na cidade de Shakhty. O corpo de sua vítima, uma menina de 9 anos,
chamada Lena Zakotnova, que Chikatilo estrangulou, estuprou e apunhalou
repetidamente, foi retirada do rio Grushevka dias depois. Chikatilo foi um dos
muitos suspeitos interrogados no caso, mas a polícia logo se concentrou em
Alexander Kravchenko, 25 anos, um ex-sentenciado que tinha cumprido pena por
assassinato e estupro. Em custódia, Kravchenko apanhou da polícia até ele
confessar, no que foi sentenciado a morte e morto por esquadrão de fuzilamento.
A “solução” parecia boa no papel, mas naturalmente falhou em impedir o real
assassino de atacar novamente.
Sua segunda vítima foi a menina Larisa Tkachenko, 17 anos.
Ela cabulava aula na cidade de Rostov quando foi seduzida por Chikatilo a ir ao
bosque fazer sexo com ele. Cometeu um erro fatal: começou a rir quando a
performance dele falhou! Foi estrangulada de imediato. Chikatilo, enfurecido e
humilhado, roeu a garganta, os braços e os seios da adolescente. Sorveu um de
seus mamilos depois de cortá-lo com os dentes e empalou-a. Com tranqüilidade,
pegou sua maleta e seguiu viagem.
Durante o ano de 1983, Chikatilo fez mais três vítimas,
incluindo-se aí sua primeira vítima masculina Oleg de 9 anos. O corpo do menino
nunca foi encontrado, mas segundo os depoimentos posteriores do assassino, Oleg
foi castrado, e seus genitais, levados por ele, outra assinatura freqüente de
seus crimes.
Chikatilo foi detido para interrogatório naquele ano e
liberado por falta de evidencias após os oficiais comunistas intervirem a seu
favor, lamentando a “perseguição” de um membro leal do partido.
Sempre que era interrogado, os policiais não viam nenhuma
ligação dele com as mortes e ele era sempre libertado logo depois, pois sempre
era comprovada a incompatibilidade entre seu sangue e o sêmen
encontrado nas vítimas. Algo raro, mas possível de ocorrer. Isso só fez com que
Chikatilo passasse a agir com mais despreocupação.
A polícia estava alarmada com o número de assassinatos de
crianças, e obteve o reforço do major Mikhail Fetisov e seu time de
investigação. Finalmente alguém chegava à conclusão de que eram obra de um
único louco.
O “modus operandi”
Como muito serial killers, Andrei Chikatilo gostava de
deixar a sua marca em cenas do crime. A sua “assinatura” era desmembrar,
com sua boca, os órgãos sexuais de sua vítimas ainda com vida. Muitas vezes,
após cometer o crime, Andrei se alimentava dos genitais. Além disso costumava
dilacerar a língua de suas presas, com seus dentes, para que elas não gritassem
por socorro. Ele não se satisfazia apenas com a morte de sua vítimas, mas sim
com o sofrimento.
Ao atrair as vítimas ele virava, como ele mesmo se apelidou,
um lobo enlouquecido e golpeava a cabeça da vítima. Com ela desnorteada,
passava a amarrá-la para imobilizá-la. Com a vítima já imóvel, arrancava sua
língua e, logo após, retirava seus olhos para evitar que fosse observado a seu
pífio desempenho sexual. Quando ele se satisfazia, ele costumava desmembrar a
vítima com vida e perfurava-a dezenas vezes com uma faca afiada. Ele sempre
variava muito em suas torturas. E algumas oportunidades ele arrancava o nariz,
a boca, a orelha, e tudo mais que ele conseguia. Quanto maior o sofrimento da
vítima, maior o seu prazer.
Todas as práticas de Andrei foram demonstradas por ele mesmo
ás autoridades através de um manequim, a quem simulava sua abordagens, golpes,
abusos e mutilações. Ele fazia questão de deixar claro que ele desmembrava as
suas vítimas.
Investigações
Como a maioria dos crimes ocorrera na área de Rostov, em
particular na cidade de Shakhty, o major Fetisov montou ali um esquadrão como
base para as investigações. Para liderar o esquadrão, foi escolhido Victor
Bukarov, experiente analista forense, considerado por muitos o mais talentoso
investigador de cenas de crime do departamento de polícia. O caso foi
oficialmente denominado “Lesopolosa”(Cinturão retangular plantado pelo homem,
para proteger os campos do vento e evitar erosão).
Apesar da falta de pistas, todas as pessoas que foram
suspeitas em crimes similares tiveram uma amostra de sangue recolhida para
exame de tipo sanguíneo, pois o sêmen extraído dos restos mortais de algumas
vítimas estabelecia o tipo de sangue do agressor como AB. Andrei Chikatilo
estava incluído nessa lista.
As substâncias A,B e H do grupo ABO são secretadas pela
saliva, sêmen, leite, bile, líquido pleural, etc.
Sem muitas informações que o ajudassem, Bukarov resolveu
tentar a sorte estreitando a vigilância nas estações de ônibus, trem e bonde,
conseguindo para tanto, pessoal extra que o ajudasse nessa tarefa.
Dias depois, Zanosovsky e um parceiro estavam novamente
vigiando a mesma estação quando Andrei Chikatilo foi visto outra vez. O
policial ainda se lembrava da estranha maneira de agir daquele senhor.
Resolveram segui-lo por algum tempo. A espreita durou várias horas, pois
Chikatilo embarcou em vários ônibus e viajou por todo o distrito antes de
retornar a estação de Rostov. Durante o percurso, o homem se aproximara de
várias mulheres com idades diferentes, sempre tentando entabular uma conversa.
Mesmo quando rejeitado, não desistia. Parecia que seu objetivo era conversar
com todas as mulheres que cruzassem seu caminho.
Pareceu obter sucesso com uma delas, com quem iniciou
caricias, mas depois de algum tempo ela se aborreceu e se levantou, gritando
com o homem. Zanosovsky e seu parceiro, sem perder tempo, interpelaram o
sujeito e pediram seus documentos.
Andrei Chikatilo foi levado sob custódia sob a acusação de
assédio sexual, crime que dava direito a polícia de detê-lo para averiguações
por quinze dias.
Durante esse tempo, foi descoberto um registro criminal
anterior de Chikatilo, que havia roubado um linóleo e bateria de um carro de
propriedade de uma fábrica do Estado. Não era muito, mas esse crime dilatava o
prazo de detenção por vários meses, dando aos investigadores a chance de
examinar seu passado com mais cuidado.
A única evidência real que restou para a polícia, e que
poderia ligá-lo aos crimes, era o conteúdo de sua pasta, onde havia uma corda,
um pote de vaselina e uma afiadíssima faca. Chikatilo então foi condenado
apenas por roubo.
Chikatilo cumpriu três meses de uma pena de um ano e foi
solto outra vez, ainda em 1984. Os crimes então continuaram.
Em 1986, apesar de o esquadrão de investigação ainda estar
trabalhando, extra-oficialmente o caso foi passado para as mãos de Issa
Kostoyev, diretor do Departamento de Crimes Violentos de Moscou. Ele
reorganizou os trabalhos em três times: Shakhty, Rostov e Novoshakhtinsk.
Decidiu que qualquer pessoa que tivesse sido condenada por qualquer crime com motivo
sexual fosse checada novamente. Profundas investigações começaram a ser feitas,
e pode ser por esse motivo que Chikatilo, assustado, parou de matar por algum
tempo.
Em 1987, Chikatilo assassinou um menino de 13 anos que
concordou em segui-lo atrás de alguma recompensa, durante uma viagem para a
cidade de Revda, nos Urais. Seu corpo foi encontrado nas proximidades da
estação de trem local. Em julho do mesmo ano, a viagem a Zaporozhye, Ucrânia,
resultou na morte de outro menino que o seguiu floresta adentro. O ataque a
este garoto foi tão brutal, que a faca de Chikatilo quebrou na cena do crime,
sendo encontrada pela polícia.
Entre janeiro e novembro de 1990, Chikatilo matou mais nove
pessoas. A preferência dele agora se definia por meninos.
Uma das vítimas foi Vadim Tishchenko, cujo corpo foi
encontrado perto da Estação de Trem de Leskhoz, em Rostov.
Mais uma vez a polícia começou a montar um enorme esquema de
vigilância permanente em todas as estações de trem e ônibus das redondezas, com
policiais usando até óculos especiais para visão noturna.
Todos os passageiros que embarcavam diariamente eram
observados. Foram utilizadas também iscas humanas, com policiais femininas
bonitas vestindo roupas à paisana bastante provocativas. Era o desespero
instalado na polícia, que pretendia capturar, por fim, aquele terrível
criminoso que já agia havia mais de doze anos.
Outro esquadrão foi escalado paras identificar quem vendera
a passagem de ônibus que fora encontrada ao lado do corpo do menino. Enfim,
depois de um trabalho exaustivo de entrevistas, um atendente da estação de
Shakhty reconheceu a foto do garoto. Contou à polícia que ele havia comprado
sua passagem acompanhado de um senhor alto, bem vestido e grisalho, que usava
óculos de muitos graus. O atendente também informou que sua filha já havia
visto esse mesmo senhor um ano antes, quando ele estava em um trem conversando
com um outro menino e tentando convencê-lo a descer do trem com ele. O garoto
se recusou e fugiu. A polícia foi imediatamente conversar com a tal filha, que
deu uma descrição detalhada do sujeito.
Afirmou que ele era freqüentador constante dos trens, sempre
tentando descer acompanhado de algum jovem.
O sargento Igor Ribakov contava que, num certo dia,
trabalhando na estação de trem, reparou em um homem andando pela plataforma,
suando profusamente. Ao chegar perto para examinar melhor, notou que o senhor
em questão tinha mancha de sangue na face e no lóbulo da orelha, além de ter um
curativo em um dos dedos da mão.
Pediu os documentos do tal homem: Andrei Chikatilo,
engenheiro sênior de uma fábrica de locomotivas em Rostov. O policial ia fazer
mais perguntas quando um trem chegou, e Chikatilo insistiu que tinha de seguir
viagem naquele momento. Não havendo nenhuma razão real para segurá-lo ali,
Ribakov o deixou seguir seu caminho. Apreensivo, o chefe Kostoyev resolveu
checar os registros de viagem desse tal Chikatilo.
Em 10 de novembro de 1990, Chikatilo resolveu procurar um
serviço de raios X para descobrir porque seu dedo, mordido por uma das vítimas,
ainda doía tanto. Constatou-se que o dedo estava realmente quebrado. Recebeu
tratamento e foi dispensado. Ao chegar em casa, resolveu sair outra vez para
comprar cerveja. No caminho parou para conversar com um garoto, mas afastou-se
quando a mãe dele apareceu. Logo adiante encontrou outro menino e se engajou
numa outra conversa, até que a mãe dele também o chamou. Foi então que três
homens, vestindo jaqueta de couro, aproximaram-se dele e se identificaram como
policiais. Chikatilo foi algemado e preso para averiguações, levado para o
escritório de Mikhail Fetisov, principal chefe de todos os esquadrões.
Ao verificar a pasta que carregava, constataram que o
conteúdo era o mesmo de seis anos antes: uma corda, vaselina e uma faca afiada.
Encontrar mais evidências não foi difícil. Uma busca em seu
apartamento revelou 23 outras facas diferentes, um machado e um par de sapatos
que combinava com a pegada encontrada ao lado do corpo de uma das vítimas. O
difícil para a polícia estava sendo acreditar que aquele gentil e educado
senhor de fala mansa fosse o terrível monstro procurado fazia tanto tempo pela
polícia russa.
Confissão
Não foi tarefa simples fazer o assassino confessar. Kostoyev
jogou a velha isca da doença mental, dizendo que se assim fosse diagnosticado
os crimes não seriam sua culpa e ele receberia tratamento. Confrontou o
suspeito com as provas circunstanciais que tinha, mas nada fazia Chikatilo
falar. Sob pressão do tempo hábil que tinha para manter o suspeito preso para
averiguações, Kostoyev pediu a ajuda de Bukhanosvsky, que, se utilizando do
perfil que havia feito, conquistou o assassino, demonstrando que era capaz de
entendê-lo como ninguém.
Apesar de a polícia só ter notícia, até então, de 36 crimes
conectados como de mesma autoria, Chikatilo confessou em detalhes 53 crimes,
sendo 21 meninos, 14 meninas e 18 jovens mulheres. Sua memória era brilhante.
Ele se lembrava de datas, locais e até da roupa que suas vítimas vestiam no
momento do crime. Também descreveu o método especial que desenvolvera para
matar com facas, de modo que o sangue não espirasse nele mesmo.
Julgamento
Ele foi levado a julgamento do dia 14 de abril de 1992. Estavam
presentes os parentes das vítimas e a imprensa.
A reação dos pais e parentes das vítimas era chocante.. As
mães dos jovens que tiveram suas vidas tiradas por Andrei Chikatilo o ameaçam
incessantemente. As autoridades suspeitava que o comportamento dos familiares das
vítimas durante o julgamento seria perturbante, e ordenaram a instalação de uma
grade de metal no salão do júri. Durante todo o tempo, Andrei permaneceu
recluso em uma grade de metal cercada por guardas armados.
O comportamento de Andrei não auxiliou de nenhum modo, a
tese defensiva. O maníaco as vezes se encontrava entediado, ora ficava
cantando, gritando e vociferando palavrões. Em um de seus momentos de loucura,
ele chegou ao cúmulo de abaixar suas calças e agitar seus órgãos genitais para
todos presentes, dizendo:
“Olhem para essa coisa inútil, o que vocês acham que eu
poderia fazer com isso?”
Em 15 de Outubro de 1992 ao final do julgamento, o juiz
declarou, com base no depoimento dos psiquiatras, que aquele assassino estava
em seu perfeito juízo mental quando cometera os crimes. Escapou de um de seus
crimes por falta de provas.
Andrei foi condenado em 15 de Outubro de 1992. Andrei
respondeu por 52 homicídios com a pena de morte. Ao ouvir a decisão ele
declarou o seguinte:
"Quero que meu cérebro seja desmontado pedaço por pedaço, e
examinado, de modo que não haja outros como eu”.
A apelação por indulgência, foi rejeitada pelo Presidente
Boris Yeltsin em 15 de fevereiro de 1994, e Chikatilo foi executado no mesmo
dia com um tiro de pistola na nuca.
Na cultura popular
O filme "Evilenko", de 2004, dirigido por David
Grieco, estrelando Malcolm McDowell no papel do assassino, é baseado na
história de Andrei Romanovic Chikatilo. A música Psychopathy Red, do álbum World
Painted Blood da banda norte-americana Slayer, também foi inspirada na vida do
assassino.
O livro Criança 44, de Tom Rob Smith, também utiliza a
história de Chikatilo como parte da trama (de fato, apenas algumas
características dos homicídios e o primeiro nome do assassino coincidem, tendo
Chikatilo servido apenas como referência ao personagem). No livro, "Andrei
Sídorov" começa a matar crianças a fim de conseguir chamar a atenção de
seu irmão, Pável, sequestrado duas décadas antes, utilizando sinais que os
faziam recordar a infância.
No livro O Homem de Palha, de Pablo L. Zorzi, o Açougueiro
de Rostov é citado como um dos principais assassinos em série que toda a Europa
já conheceu.
Vídeo do julgamento de Andrei Chikatilo
Vídeo do canal:
Fontes:
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